sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dia da Pátria


   Aprendemos muita coisa na escola sobre a história do Brasil. Sabemos que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500. Sabemos que foi celebrada a primeira Missa nesse dia.
   Mas há muita coisa em nossa história que não aparece nos livros. Vamos aprofundar essa história, ver a história da alma do Brasil.
   Todo país tem uma alma, um coração, não só uma história que aparece por fora.
   Veja os belos nomes que os portugueses deram para o Brasil: Primeiro "Ilha de Santa Cruz". Pensavam que se tratava só de uma ilha. Depois, chegando mais perto "Monte Pascoal". Finalmente viram que era um verdadeiro continente e lhe deram o nome de "Terra de Santa Cruz".
   Mais tarde, trocaram para "Brasil" por causa da madeira vermelha que era uma grande fonte de riqueza. Pensaram os maçons que tinham roubado do Brasil seus nomes religiosos; eles se enganaram, o Pau Brasil era um 'lenho vermelho', ora, lenho vermelho só existe um: a Cruz de Cristo. Nós, os brasileiros, ainda temos a Cruz em nosso nome.
   A primeira atividade realizada em nossa terra foi a Santa Missa. A primeira árvore que derrubaram não foi para construir uma ponte, uma canoa, foi para fazer um Cruzeiro e um Altar.
Todo o litoral da África está pontilhado de cruzeiros, conforme os navegantes iam descobrindo o caminho para as Índias.
   As velas das caravelas tem o Sinal da Cruz, as bandeiras, os estandartes,, e até a moeda portuguesa se chamava "cruzado", tradição que passaram para nossa antiga moeda.
   A primeira homilia de frei Henrique foi sobre a Cruz de Cristo. Mais tarde, na fundação de Brasília, vemos a mesma devoção, o engenheiro Lúcio Costa que planejou a cidade nos conta: "Eu tinha em minha frente uma grande folha de papel em branco, não sabia como planejar uma cidade. Fiz no papel, com um lápis, uma grande cruz, assim surgiu o plano de Brasília. Falam que parece um avião, uma ave levantando voo, é uma cruz".
   O papa João XXIII mandou colocar no topo do mundo, no Pólo Norte, uma grande cruz de ébano, de 2 metros. Orgulho piedoso do papa.
   Jesus sorriu. Pela "Palavra Viva de Deus" Ele nos fala: "Eu plantei no céu do Brasil a constelação do Cruzeiro, como sinal de proteção".
   É como se dissesse: o papa plantou uma cruz no Pólo há alguns anos atrás. Eu plantei no céu uma cruz há 15 bilhões de anos. Eu sabia da devoção dos portugueses, e por isso atendi sua oração. Para Mim tudo está presente.
   A cruz é um símbolo profético até na matemática. É o sinal mais simples (+), dois tração, mas eles somam, aumentam. A cruz não diminui.
   São duas traves: uma horizontal que mostra a terra e seus problemas, outra vertical que aponta para o céu, tudo vai lá para cima.
   A língua chinesa tem uma intuição maravilhosa. Os chineses escrevem por símbolos. Em mais de 3 mil palavras nós vemos no centro dos símbolos o sinal da Cruz. São as palavras mais bonitas da língua chinesa: poesia, música, alegria, paz, rei...
   Explicam: 'rei' representa o (céu, Deus) e a (terra, homem), por isso o traço da cruz que liga céu e terra.
   A Palavra Viva de Deus tem uma promessa consoladora para nossa pátria: "A bomba atômica pode acabar com muitos países, menos este país onde moras, onde Minha Mãe é venerada por milhões de brasileiros", "Eu quero que a Terra de Santa Cruz continue intacta". (23.09.07)
   Jesus não fala "Eu gostaria que", Ele fala "Eu quero".
   Vamos sentir orgulho de nossa história, principalmente da história invisível, que não aparece nos livros. É a história de uma alma, a alma de Portugal e do Brasil.

Homilia do pe. Rômulo Cândido de Souza, C.SS.R

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